Luminaris 135
brandura
Em mais uma edição incrível, o Luminaris 135 trás muito conhecimento e orientações para você. Leia a edição completa aqui.
REceita vegetariana
Cartas de cristo
Brandura
Brandura se tornou uma palavra antiga, diante do cenário que o desenvolvimento intelectual, social e tecnológico desenvolveu.
Campanhas agressivas, que todos recebemos através do “marketing” telefônico que invade nossos celulares, o digital, que invade nossas pesquisas na internet, obrigou-nos a “bloquear como spam” e a clicar no “x” várias vezes.
Ou seja, uma atitude invasiva que gerou uma atitude bloqueadora.
E, assim, temos vivido entre invasões e bloqueios, que não encontram guarida na mediação e na conciliação.
O desenvolvimento, em todos os seus seguimentos, que permite o aprimoramento do homem é sempre bem-vindo. Mas, ele deve andar junto com os valores morais e com a educação básica do respeito e da consideração, pelo outro.
É aí que entra a brandura. Ser brando não é ser inerte ou passivo, mas é saber dizer não, dar limite sem ofender, nem intimidar nem ameaçar. É ir em direção a alguém, sem invadir sua intimidade.
Falta brandura no mundo de hoje. Todas as atitudes, positivas ou não, são revestidas, na sua maioria, de posicionamentos invasivos ou agressivos.
Misturam-se os conceitos de limite aos oposição extrema, e por isso, mesmo em casos justos, nota-se que a justiça é pesada, e muitas vezes desproporcional à falta.
Precisamos resgatar a brandura ao falar, ao agir ao se posicionar, para que as situações positivas possam gerar os limites necessários sem causar danos colaterais.
Muito ao contrário do que muitos pensam, a brandura não é sinal de fraqueza, mas de coragem porque é fácil se deixar levar pelas emoções, e “responder à altura”, principalmente quando se está certo. Mas, controlar-se para brandamente assinalar um erro ou um delito, requer estatura moral que dispensa o grito e o bom senso que desarma a ofensa.
Vamos começar a ser brandos?
Gracia Maria Falcão Martins
Cartas de Cristo
“Se o ego continuar forçando seus pensamentos para baixo, para a virulência e raiva, criando todo o tipo de argumento para condenar alguém que o magoou profundamente ou mesmo feriu fisicamente, recorra à meditação e persista uma e outra vez, buscando inspiração e alívio para o seu dilema, pedindo para ser liberado dos pensamentos. Não para agradar a Deus, como tem sido ensinado pelas igrejas, mas para protege-lo da chicotada de seus pensamentos negativos, que volta à sua vida trazendo-lhe transtornos violentos e novas disputas e discussões para enfrentar. Isso é assim porque qualquer que seja a força que você der a pensamentos de ressentimento, essa força envia diretamente um feixe elétrico de consciência à pessoa que o magoou, e esse feixe retornará para você no devido tempo, cheio de energia, como um bumerangue.”
Jesus nos fala, de forma clara e objetiva, da importância de não revidarmos a violência que sofremos, não importa qual seja ela. Pois, com toda a certeza, ela retornará para nós em forma de prejuízos, que, em função da nossa imperfeição, provavelmente na ocasião, não consigamos relacionar com o que fizemos anteriormente, tão pouco a extensão disso em nossas vidas.
Evidentemente, não é fácil não reagir à violência. Mas pensando em nos preservar das consequências e também exemplificando nosso equilíbrio emocional e espiritual, evitaremos uma colheita nefasta além de praticarmos a caridade para com aquele que nos atingiu com sua violência.”
Há três anos atrás, ganhei de uma amiga o Livro Cartas de Cristo, A Consciência Crística Manifestada e Cartas de Cristo, Textos Complementares. Estes livros foram canalizados por uma médium americana que se preparou para “escutar” Jesus, durante quarenta anos. As cartas são um verdadeiro tratado de conduta diante da vida. Extremamente atual, Cristo nos leva a raciocinar sobre os novos valores da sociedade, que muitas vezes nos afastam dos valores espirituais, com tamanha clareza, que nos vimos obrigados a refletir na automatização de nosso atos e atitudes. A cada edição do Luminares, reprisarei um trecho do livro e o comentarei.
Como podemos melhorar o mundo?
Sendo brandos! Reagindo com firmeza, mas sem agressividade a tudo que o ofenda.
Seja brando! Antes de reagir dê ao outro a liberdade de se exprimir da forma como você gostaria de se exprimir também!!
Dicas e culinária vegetariana sem ovos – Bolo de abacaxi invertido
Ingredientes – Calda:
– 2 x. de chá de açúcar e 150ml de água
Ingredientes – Bolo:
– 1 abacaxi grande cortado em rodelas
– 2 x. de chá de leite
– ½ x. de chá de óleo
– 2 x. de chá de açúcar
– 1 x. de chá de maisena
– 2 x. de chá de farinha de trigo
– 1 ½ c. de sopa de fermento em pó
– 1 pitada de sal
Modo de preparo
Calda: coloque o açúcar numa panela, em fogo de médio à baixo, até derreter e virar um caramelo. Coloque a água neste caramelo, e em fogo baixo deixe derreter até virar uma calda grossa. Coloque esta calda numa assadeira grande e coloque por cima as rodelas de abacaxi e reserve.
Bolo: no liquidificador ou mix bata todos os ingredientes restantes até formar uma massa homogênea. Despeje sobre as rodelas de abacaxi reservadas na assadeira sobre a calda. Leve ao forno, em temperatura média por aproximadamente 30 a 40 minutos. Após assado, desenforme sobre uma travessa. E, bom apetite!!
Dica de leitura
A sugestão desta edição vai para o livro Há Dois Mil Anos, psicografado por Chico Xavier, pelo espírito de Emmanuel. Conta a história do próprio Emmanuel, mentor de Chico. E apesar da história se passar no ano 33 D.C., é fácil notar a semelhança entre o cenário daquela época e o atual, onde os valores materiais e espirituais travam uma batalha, que atravessa os séculos. Vale a pena ler ou reler.
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